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sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

HISTÓRIAS DO PENSIONADO - ATO VIII

ATO VIII – ESTRANHOS

Estranhos. Acho que isso é o que melhor defini nossas ações dentro daquele pensionato. A começar que virávamos os quadros de ponta cabeça e a empregada ia todo dia arrumar (ou ia assistir televisão, se ninguém estivesse vendo).

Quanto a legião estrangeira, tinha outro francês, o Cristoff, o alemão Harold, o japonês Takeshi, um médico colombiano, o próprio dono do pensionato, italiano. Quem mais saia com o pessoal era o Harold, que até ganhou um convite vip numa balada, quando descobriram que ele era estrangeiro. E quando uma garota não quis ficar com ele, ele mandou um "vai tomar no cu" carregado de sotaque!! Acho que foi no mesmo dia que eles roubaram uma faixa do McDonalds... pessoal sem ter o que fazer!

Estranhos que brigavam por causa do telefone, por causa de horários que as namoradas ligavam. Estranhos que passaram trote no Paulo, que tinha passado na GV. Estranho como o Garga, que batia no Cueca para ele não desacostumar, ou do Ceará tirando o Salsicha. Estranhos que passavam pelo quintal e viam a empregada tomando banho.

Enfim, somos todos estranhos.

Este é o último ato deste primeiro volume de Histórias do Pensionato. Se alguém lembrar de mais alguma história interessante, me avisa, que eu publico...



HISTÓRIAS DO PENSIONATO - FIM DO VOLUME 1


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