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segunda-feira, 31 de março de 2008

SPA

Estava escrevendo um email para a July e, comentando sobre minha kit, apareceu a idéia sobre o SPA.
É que, desde que me mudei para Sampa, emagreci 4 quilos. Logo, eu poderia abrir um novo negócio: um SPA com o método revolucionário do "emagreça-sem-sofrer"!!!
Primeiro passo: mude para outra cidade, de preferência longe da casa dos seus pais;
Motivo: mãe é mãe, sempre vai dar mais comida para você pode comer. E não importa o que aconteça, você vai acabar comendo tudo...
Segundo passo: trabalhe muito e nunca volte cedo para casa.
Motivo: se voltar para casa cedo, a fome vai bater e você vai querer comer alguma coisa. Se trabalhar até tarde, voltará para casa cansado, não pensará nem em cozinhar algo e só vai pensar em sua cama...
Terceiro passo: não compre geladeira nem fogão.
Motivo: geladeira é uma porta aberta para a comida. Literalmente. Não compre uma. Você pensará duas vezes antes de comprar alguma comida, pois saberá que ela irá estragar não tendo a geladeira. E sem o fogão, nem pensar em esquentar ou cozinhar algo. Assim, você apenas irá comprar o que for necessário para a refeição de um ou dois dias. E, seguindo o segundo passo, você nem vai ter tempo de comprar algo, já que vai voltar tarde para casa...
Quarto passo: não coma fora de casa.
Motivo: os preços são altos, a comida não é preparada com o tempero que você gosta, são grandes as chances da comida ter sido feita em locais impróprios... ^_^
Seguindo apenas estes passos iniciais, será fácil emagrecer. É claro que não sei se será possível sobreviver... :P

quinta-feira, 27 de março de 2008

Sonho da Casa Própria

Essa foi o Litti que mandou por email...

Sonho da casa própria? Só de abrir o email e ver o comentário em uma palavra dele que já suspeitei que era alguma besteira... bem, o grupo de emails que montamos é praticamente 90% besteiras, 5% festividades, 3% utilidade pública e 2% outras coisas.
Agora, vendo a foto, acho que essa casa deve ter um certo "valor líquido" e, apesar de simples, será altamente visado por baladeiros de plantão... ou bebuns de plantão... ou algo do gênero...


Blogs e afins

Um outro blog com fotos interessantes...

Para quem gosta de gatos, tem uma seção que vai adorar...

http://funny-picturez.blogspot.com/search/label/funny

quarta-feira, 26 de março de 2008

Poeminha

Poeminha de Quarta-Feira

Às vezes eu queria chorar,
Derramar lágrimas,
Somente extravazar.

Às vezes eu queria sorrir,
Fazer as pessoas alegres,
Apenas rir.

Às vezes eu queria gritar,
Liberar todo ar de meus pulmões,
Me esvaziar.

Uma noite de insônia proposital,
Trocas de mensagens,
Relógios internos alterados,
Do fim ao ponto inicial.

Saudades de quem nunca encontrei,
Saudades de quem espero encontrar.

Saudades para não separar,
Saudades e louca vontade
De te fortemente abraçar.

sábado, 22 de março de 2008

Youtube

Como demora para carregar os links no orkut, vou copiar e colar os links aqui mesmo, e quem quiser que assista... eheheh

Para quem achava que Chaves não assustava, aí vai um endereço interessante...

http://www.youtube.com/watch?v=MsxgmO9fTmY&feature=related

E tem um pouco de drama também neste link..

http://www.youtube.com/watch?v=wP67S9zesc4

Parabéns pros caras que fizeram uma grande montagem!!!

E para quem gosta de yakult...

http://www.youtube.com/watch?v=y8sRhRjbyso

Hoje é só. Minha mão tá doendo por causa do corte que levei... :(

quinta-feira, 20 de março de 2008

Mistérios de Computação

Pensava que era lenda aquelas mensagens de erro que o computador avisa quando nós fazemos algo ou há algo errado no sistema. Mas segunda feira eu realmente vi que esse negócio de computação é uma mistura de exotérico com exatas...
Por que digo isso? Bom, conhecem aquela história do erro do teclado não instalado? As pessoas sempre peguntam o que fazer quando aparece a seguinte mensagem de erro:
"TECLADO NÃO INSTALADO. PRESSIONE UMA TECLA QUALQUER PARA CONTINUAR"
O que fazer nesta situação??
Mas acho que o meu caso foi bem pior que isso.
Estava eu tentando acessar minhas mensagens pelo outlook da empresa, quando todo sistema fica travado... até aí tudo bem, era só matar o processo pelo famoso CTRL+ALT+DEL e ir pro gerenciador de sistemas, e depois finalizar os programas que estão com problema. Aí é que veio a mensagem inesperada...
Depois de efetuado todo esse processo, aparece a seguinte mensagem no monitor:
"O SISTEMA NÃO PÔDE FINALIZAR O PROGRAMA PORQUE SUA ESTAÇÃO DE TRABALHO ENCONTRA-SE DESLIGADA"
Se minha estação de trabalho estava desligada, como diabos eu li essa mensagem de erro no meu monitor??????!!!!!!! Aliás, como foi que eu consegui enviar uma solicitação de finalização do programa se minha estação de trabalho estava desligada?????
Por essas e por outras é que é melhor eu seguir o famoso "desliga e liga e veja se resolve"...

terça-feira, 18 de março de 2008

Blog... mesmo!!!

Deixe-me explicar o título: finalmente, depois de muito tempo, finalmente consigo escrever por dois dias consecutivos neste blog!!! Agora sim vai virar diário virtual... :P agora exagerei...

Na verdade, com minha mudança para Sampa e acerto de horários, eu consigo chegar mais cedo no trabalho e usar o computador daqui para escrever besteiras em cinco minutos... hum... preciso pensar no que escrever em cinco minutos...

Ontem, na volta para casa, eu realmente fiquei feliz por ter escolhido um bom lugar para morar: supermercado 24 horas, teatros, ônibus para todas as partes da cidade, metrô próximo, outros pontos comerciais...

Em tempo: novamente, me senti na época do último ano da facul... ou seja, chegando em casa, sem TV, sem geladeira, sem nada para comer... bom, com mercado 24 horas, para que deixar comida guardada em casa? :P

segunda-feira, 17 de março de 2008

Equipando a Kit

Início da segunda semana na kitnet...
Ainda estou dormindo no chão, mas pelo menos estou arrumando as coisas aos poucos...
1. Sapateira: porque deixar os sapatos jogados num canto da sala-quarto-cozinha dá impressão de desordem...
2. Mesa: uma daquelas tipo transformers: vira de cá, mexe dali e de repente dobra de tamanho!
3. Rádio-TV: arrumei com a Cris, a mãe do meu afilhado. A rádio pega bem, mas não sei porque tem aquela tela de meia polegada... não capta nada...;
Ainda falta o sofá-cama que ela vai me arrumar também, e ai vou deixar de dormir no chão... pena, já estava me acostumando...
A geladeira doada ficou de chegar faz duas semanas, e nada... acho que vou desistir dela e procurar por um frigobar... ocupa menos espaço e vou poder controlar melhor o que compro e como... aliás, não comi nada de nutritivo ontem!!! Isso tá parecendo minha vida em república...
E tá faltando o principal, que é colocar a net lá... assim eu dou um jeito de atualizar com mais freqüência este blog e aproveitar para matar saudades da July... ^_^

sábado, 8 de março de 2008

8 de Março

Não sou de comemorar este dia, pois eu acho que todos os dias são dias para elas...

Também acho que é um pouco machista criar UM dia só para elas...

Mas como todos e todas vivem numa eterna luta saudável pela luta de seus direitos...

PARABÉNS PARA TODAS AS MULHERES DESTE MUNDO!!!

Especial para July!!

Mulher

Mulher,
Sempre te procurei, e te procurando nem sempre encontrava
E quando encontrava dificilmente em mim se achava.
Era nos beijos, era nos abraços,
Um ter-te sem te pertencer,
Um pertencer sem te conhecer.
Mulher,
Que entre estrelas parecia ser a mais brilhante
E sendo a mais brilhante parecia ser a mais distante.
Toda sua chama era um queimar que nunca apagava
Que em longas horas era apenas amar.
Mulher,
Aquelas que já tive e as que nunca terei,
Aquelas que sumiram e as que encontrarei,
São loucas, são doidas, são perigosas,
Com estranhos poderes como feiticeiras
Que encantam apenas pelo riso, pelo gesto, pelo olhar.
Mulher,
Malvadas que nos seduzem por prazer
E nos rejeitam por diversão.
Nos caçam, dão carinho, dão amor,
Nos abandonam, nos maltratam, dão-nos dor.
Incoerentes quase sempre só para nos enlouquecer,
Cheias de desejos que nem sempre posso entender.
Mulher,
És meu vício, meu oxigênio, meu alimento,
Minha água, meu abrigo e meu calor.
E por mais que eu saiba que jamais as compreenderei
Viverei para sempre amá-las
E apenas as amarei.

Contos - O Último Relatório

Eduardo digitou as últimas palavras de conclusão do seu relatório de programação e clicou no botão para saltar o arquivo em seu disquete. Finalmente havia terminado aquele relatório, finalmente estaria livre daquela disciplina de programação que tanto odiava. Não era nem tanto pelo professor, nem tanto pelo tipo de linguagem utilizada, mas simplesmente porque odiava programar. E não adiantava alguém tentar mostrar-lhe como tudo era fácil e como tudo era simples, ele simplesmente era um bruto para aquilo.

Perguntava-se porque a engenharia elétrica tinha uma árvore de computação. Será que era mesmo preciso? É claro que ele sabia que era. Também sabia que alguns alunos da engenharia de computação faziam algumas disciplinas da área da engenharia elétrica. Bolas, todos os outros cursos de engenharia faziam alguma disciplina na engenharia elétrica, bem como os alunos de engenharia elétrica tinham que fazer disciplinas de outros cursos. Ele sabia que isso era necessário para uma boa formação do aluno. Sabia que o sistema era assim, que o mercado exigia profissionais mais preparados e com conhecimentos além de sua área. Sabia disso. Mas ele não gostava de programar, e ponto.

A pequena janela no monitor do computador negro fechou-se, indicando que o arquivo finalmente estava salvo em seu disquete. Eduardo abriu o seu e-mail, em seguida em escrever e digitou o e-mail do seu colega, que iria fazer o fluxograma do programa e entregaria ao professor. Anexou o arquivo com o relatório e clicou em enviar. Levou alguns segundos até que o aviso de mensagem enviada aparecesse na tela e fez o rapaz relaxar em parte.

Colou as costas no encosto da cadeira preta forrada e pegou seu celular, que estava ao lado do monitor. Procurou o nome do seu colega e em seguida apertou em talk, esperando o outro lado da linha atender.

—Aí, acabei de mandar!

—Dá um tempo! –alguns barulhos do outro lado da linha e então um silêncio, como se seu colega tivesse desligado. —Chegou!

—Então você faz o fluxograma, imprime e entrega pro professor?

—Pode deixar! Falou!

—Falou!

Desligou o aparelho e resolveu conferir suas mensagens. Mas antes que pudesse faze-lo seu celular tocou. Começou a xingar seu colega por aquilo, mas, como possuía identificador de chamadas percebeu que não se tratava dele. Aliás, era um número estranho, que nunca havia visto antes. Melhor, ou pior, nunca vira um número de telefone com cinco dígitos. Sabia que, antigamente, eles usavam cinco dígitos, depois aumentaram para seis, depois sete e então oito. Ali mesmo, em Barão Geraldo, onde ficava a Unicamp, eles haviam colocado um três na frente de todos os números. Não tinha idéia se o fato era o mesmo para toda região de Campinas, mas isso pouco importava naquele momento. Quem ainda tinha um telefone com número de cinco dígitos? Clicou numa tecla qualquer do teclado.

—Alô?

—Preparado para morrer?

—Quem está falando?

O aparelho ficou mudo. Eduardo apertou rapidamente os botões e agora discava para o número, o estranho número de cinco dígitos. Uma voz feminina do outro lado atendeu e, pausadamente, avisou que aquele número de telefone não existia. Como podia? O rapaz verificou novamente o número gravado pelo identificador de chamadas e fez a chamada, mas obteve a mesma resposta. O que significava aquilo? Levantou-se da cadeira e olhou para o laboratório em que estava. Havia cerca de vinte e quatro computadores naquela sala, em três corredores paralelos, ortogonais à janela. Eduardo estava no último corredor, virado contra a parede. Não pôde ver ninguém naquele lugar. Caminhou até o corredor de ligação dos três corredores, buscando alguma vida ali dentro, mas ele estava só. Passou pelo primeiro corredor e entrou em uma pequena passagem escura, que levava à porta de saída.

O prédio em que se encontrava aquele laboratório, bem como muitos outros da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação, FEEC, possuía dois pisos, como mezaninos, além do térreo. Os dois pisos tenham o formato de um oito, onde uma escada fazia a ligação dos níveis, primeiro pela parte central, para o primeiro piso, e depois pela parte inferior, do segundo.

Era no primeiro piso em que estava o laboratório de número 20, LE20, por onde Eduardo saiu, com celular em mãos, em busca do engraçadinho que tentava assusta-lo. Olhou para entrada, mas não viu ninguém, e depois bisbilhotou as escadas, também sem nada encontrar.

Tentou entrar nos outros laboratórios daquele andar, mas não conseguiu. Digitou sua senha num teclado presente na porta, porém esta, que emitiu o ruído de destravamento, não abriu. Estavam trancadas, e era-se de esperar.

Era madrugada de sábado, nem todos os laboratórios permaneciam abertos durante os finais de semana. Eduardo caminhou até a grade amarela que servia de segurança no fim do piso e olhou para o relógio da entrada. Três da manhã. Isso o levou a perguntar o que seu colega fazia acordado tão tarde, ou tão cedo. Olhou com mais atenção a guarida, além das portas de vidro e de metal amarelo. O guarda não estava ali. Sentiu, então, um subido gelar pelo corpo. Nunca aquele prédio havia dado-lhe tanto arrepio. As luzes principais apagadas, o som do ar condicionado do LE20, o som dos computadores. Mas não era isso que o assustava. Não. Era aquele telefonema estranho. Teria sido algum erro de programação do aparelho? Mais essa agora, programação do aparelho!

Eduardo voltou até o computador em que estava logado, já pensando em desligar e voltar para casa. Aquilo já era emoção o suficiente por uma noite. Antes de fechar a tela notou que havia uma mensagem nova. Abriu-a, tentando esquecer o incidente. Será que seu colega teve problemas para fazer o fluxograma do programa e agora mandava uma mensagem de urgência?

No início nada aparecia na tela. De repente, em letras grandes e vermelhas, começou a piscar na tela: “PREPARADO PARA MORRER?”.

Tinha que ser uma brincadeira! Clicou em responder, mas o endereço de quem enviara não aparecia na caixa de destinatário. Voltou para a mensagem, procurando o endereço eletrônico do desgraçado, mas não encontrava nada. Bastava daquilo! Iria embora e esganaria o pentelho que estivesse fazendo aquilo, se um dia o descobrisse.

Não desligou o computador da forma convencional, deu um reiniciar mesmo. Pegou suas coisas e jogou tudo na mochila vermelha, saindo do laboratório. Estava preste a descer as escadas quando escutou um barulho vindo do segundo piso. Eduardo tentou ver, daquela posição mesmo, no meio do oito, o que fizera aquele barulho, mas não conseguia distinguir nada naquela escuridão. Se fosse o engraçadinho do celular e do e-mail ele iria dar-lhe uma surra da qual jamais se esqueceria. E foi essa raiva que o fez subir aquela outra escada.

Dizem que ninguém nunca vira uma coisa dessas acontecer antes ali. Dizem que muitas coisas mudaram depois daquilo. Outros dizem que tudo continua igual ao que era antes. Acusaram o guarda terceirizado de ser o culpado, mas ele tinha provas que nada cometera: uma fita de vídeo com o filme da entrada do prédio. Apenas em um momento o guarda ficou fora do alcance da câmera, mas foi quando ele havia entrada no pequeno cubículo para preparar um café. O certo é que vasculharam o prédio e não encontraram ninguém, nem arrombamento, nem portas ou janelas destrancadas, forçadas ou arrebentadas. É um mistério que ninguém comenta, acreditando ser uma história falsa, pois ninguém viu o corpo ou a notícia a respeito daquele fato. Colegas da faculdade e da república dizem apenas o que ouviram dos familiares: Eduardo morreu num acidente de ônibus. A família diz que essa foi a versão da polícia. A polícia não diz nada. Apenas o guarda contava que o que viu não pode ser explicado nem descrito. Não o responsável, mas o resultado do ato. Era como se o corpo não tivesse mais ossos, como se fosse uma água viva totalmente escura.

E aos pedaços e remendado.