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quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

HISTÓRIAS DO PENSIONADO - ATO I

Ano: 2000

Cidade: Campinas. Distrito de Barão Geraldo, zona rural.
Como todas as outras cidades que abrigam grandes universidades, Barão Geraldo recebe todos os anos um número considerável de novos moradores, a maioria jovens, vindos dos mais diversos pontos do Brasil e do mundo.

Para abrigar este enorme contingente de estudantes, cidadãos honestos e trabalhadores, lutando contra a exploração destes ingênuos jovens, abrem seus imóveis, criando os PENSIONATOS!

Um lugar onde os estudantes têm tudo que necessitam para sua nova vida universitária, desde o local para estudar até o lugar para descansar!

SIM, os PENSIONATOS, locais em que os estudantes de outros cursos podem se conhecer e, acima de tudo, acreditar que o mundo não é feito somente de exploradores! E estas são suas histórias...

(Puxa, queria criar uma abertura tipo Spectroman, mas acho que não deu muito certo...
Mas esse início é para o pessoal do pensionato Itália, para lembrar de velhas histórias que aconteceram por lá... )
ATO I - O FECHADOR DE GARRAFAS PET DO SENAI
Entre os moradores do pensionato, havia quatro estudantes de Engenharia Elétrica: Nando, o Fifo, o Ceará e eu. E todos os alunos ingressantes nesse curso possuem uma disciplina, que é realizada no SENAI aos sábados, no período da manhã. Durante o primeiro semestre a disciplina é de mecânica, enquanto no segundo semestre, de elétrica.

Mas foi numa dessas aulas práticas que não sei quem criou o fechador de garrafas PET, via plástico injetado (ou algo do gênero...). Se servia apenas para fechar ou apenas para abrir, já não sei, pois não tive um desses exemplares. Quem obteve um foi o Ceará... justo o Ceará...

Era uma simples chave, com um furo no meio com dentes para girar a tampa de garrafas de refrigerante, água, etc. Entretanto, o bicho fechava que era uma beleza, ficava impossível de abrir usando somente as mãos!

E, claro, isso foi apresentado aos moradores do pensionato. E, claro, alguém (pensando agora fico entre o Carioca e o Ceará...) teve a brilhante idéia de testar em TODAS as garrafas que viam pela frente, fosse de quem fosse. E começou o episódio...

Um dos donos da garrafa de água chegou e não conseguiu abrir, e os responsáveis rindo na cozinha, como se não soubessem de nada. A solução inicial da vítima foi simples: furar a garrafa e pronto, acabou-se a graça. Mas sempre, sempre tem que haver algum mais esquentado...

Campinas tem um clima quente, abafado, e o pensionato ficava na subida de um morro (“CINCO MINUTOS A PÉ”???!!!???). Sandao, um dos moradores, chegou suando litros e foi direto para geladeira, para pegar sua garrafa de água geladinha... e quem disse que conseguiu abrir? Não conseguindo abrir, tratou de estourar a mesma na parede, saindo da cozinha sem beber nada... e a galera delirando...
Não percam o ATO II - O CONTROLE REMOTO DA DISCÓRDIA: CUECA X LEGAL



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