Entre Páginas

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Decisões...

Desde o ano passado têm ocorrido muitas coisas na minha vida. E dentre tantas coisas, às vezes ruins, às vezes boas, em que decisões importantes sobre "como" ou "para onde" seguir ou "o que fazer", erradas ou certas, melhores ou piores, podiam decidir os rumos, pelo menos na parte profissional, eu enxergo que elas foram frutíferas... ^^

Comecei o ano passado realmente desanimado com meu trabalho, em que não enxergava perspectivas futuras. Tanto que comecei um curso de especialização para mudar de área. E, mais ou menos no meio do ano, quando alguns fatores me esgotaram, decidi "buscar novos desafios" em novos mercados. Falei com o gerente. Conversei com o diretor. Mudamos algumas metas, traçamos alguns objetivos. Era a decisão entre ficar e ver se a coisa mudava, ou ir em busca do outro mercado.

Pensei, repensei. Conversei com colegas, com amigos. Decisão: ficaria na empresa até achar outro emprego. Oportunidades surgiram. Avaliei as opções e as possibilidades. Na primeira parte, optei ao que parecia aos olhos de uns o mais cômodo: não aceitar o novo desafio. Eu também via que aparentemente era isso que parecia, mas refletia exatamente nos próximos passos que eu estava dando.

Terminei o curso de especialização (engenharia clínica). No mesmo mês, veio a informação que a empresa havia ganho uma obra hospitalar. O diretor não teve dúvidas em me colocar naquela equipe, aliás,a que me encontro hoje. Conversei com o representante do cliente, que se interessou pelo fato de eu ter feito a tal especialização. Inclusive solicitou meu curriculo. O gerente da obra já deu indicação para que eu cuide de outra obra hospitalar também. Outras portas se abriram, via amigos da facul. Meus contatos de repente se espalharam.

Não há muitas nuvens nebulosas no horizonte, já vejo o resultado das decisões que tomei até agora. Isso é bom, porque mostra que os resultados que obtive das escolhas que fiz. Mesmo que elas fossem ruins, eu pelo menos saberia que cometi um erro, não poderia voltar atrás e viveria com a consciência que optei por algo que não foi o mais correto, mas havia sido uma aposta na época.

Nunca ter medo de dar a cara para bater. Nunca ter medo dos julgamentos que as pessoas possam fazer de suas escolhas. Algumas vezes dói quando somos julgados desse modo, mas não precisamos nos justificar a ninguém além de nós mesmos sobre os atos que realizamos a respeito de nossa vida.

Nenhum comentário: